sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O dia em que a Terra parou

Hoje eu acordei um pouco tonta, rindo até demais. Quando abri as janelas vi uma mistura de cores um tanto quanto absurda. Era lindo e diferente. Então, parei para me perguntar a quanto tempo aquilo estava lá e eu nunca tinha tido paciência ou até sensibilidade para admirar. E, depois disso, eu me senti um pouco idiota. Idiota porque tenho passado horas e horas pensando em como a minha vida seria diferente e 'mágica' se eu morasse em um outro lugar. Talvez eu esteja longe de alcançar aquilo que eu quero agora, mas eu sei que de um jeito ou de outro as coisas vão se encaixar e funcionar. Life goes on, bicho!
Decidi cair na estrada e tentar ver o "essencial". Talvez ele seja mesmo invisível aos olhos, mas não aos sentimentos.
Senti uma alegria imensa enquanto descia a serra, não dando a minima importância ao fato de estar frio demais pra nadar na cachoeira.
Isso tem cara de infância, sabe? Aquela sensação incrível de verão, aquela vontade de rir e se sujar de sorvete de chocolate...
E ver os meus avós? Meu Deus! Há quanto tempo eu não falava com eles de verdade? Há quanto tempo eu não me sentia acolhida dessa maneira?
E, pra fechar com chave de ouro, eu vi o sol pôr. De verdade mesmo, sem pressa, sem reclamar porque "Essa luz irritante está machucando meus olhos".
Foi um daqueles dias em que eu acharia que não aconteceu nada demais, mas acabou sendo o dia em que eu caí na real e vi o que realmente importava.
Boa noite! Abram os olhos!

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