sábado, 6 de julho de 2013

uh uh uh

E cá estou, novamente, com os pés gelados e descalços numa madrugada fria, sem saber muito bem o que dizer depois de tanto viver.
Meus dias têm sido repletos de novidades, nem sempre boas, mas que me fazem chegar ao dia seguinte mais curiosa e, quem diria, mais disposta.
E acho que eu devia passar alguma coisa boa pras outras pessoas, mas não sei o que dizer. Mesmo.
Não sei, mas não paro de escrever. Porque escrevendo talvez eu descubra (ou fique com sono e vá dormir de uma vez por todas). 
Eu gosto do barulho que o teclado faz quando eu digito, eu gosto deixar The Paper Kites no repeat pra não deixar a vibe ir embora, eu gosto de dias como o de hoje.
Gosto de ver gente esquisita pela rua (eu me identifico), gosto de rever amigos de infância, gosto de brincar com as barras do metrô e das risadas espontâneas que têm sido bastante presentes.
Hoje, ou melhor, ontem, já que eu comecei a escrever antes da meia noite, eu percebi que escrever o que vem à minha cabeça de repente, sem me importar se faz sentido ou se fica bonito, me faz feliz e me deixa mais leve.
Vou-me um pouco mais esclarecida e deixo com vocês todo esse sentimento infantil que se mistura com a minha felicidade instantânea.  
E que a madrugada seja longa, porém não solitária. Beijo.

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