sábado, 15 de março de 2014

Água da madrugada (e eu, que ainda te amo)

Boa noite, olhinhos!
Hoje foi um dia peculiar.
Acordei resmungando e arrastando os pés.
"Por que isso tudo outra vez, meu Deus?"
Aí, eu andei a cidade inteira. Inteira.
Passei a tarde toda esperando pelo inesperado e olhando pro céu esporadicamente, só pra ver se não tinha nenhuma resposta nas nuvens.
Mas, agora à noite, o breu se desenhou em estrelas e, aqui perto do chão, tinha gente que dizia que me amava e eu, que fingia acreditava só porque sim.
E eu ri e cantei desafinado.
E eu me prometi que me faria feliz.
Porque eu gosto de poesia e ela implora pela rima.
Eu já não imploro por nada. Nem pela chuva ou pelo toque.
Não peço que me levem pra casa mais cedo ou que passem a noite comigo.
Dispenso sobrenome e finjo me esquecer do passado.
Mesmo que me sinta sozinha por instantes insanos no meio da noite, nessa cama que é grande demais pra um só e que era ninho de quem só queria voar de asas dadas.
Então tá,
se cuida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário