A tua propaganda se opõe à minha poesia.
Teus verbos no imperativo, ordenando o desnecessário, inibem minhas palavras que
gostam de caminhar descalças.
Esse tal de marketing te distorce como uma casa de espelhos e te tira o que tens de
mais brasileiro: o blá, blá, blá e o beijo na boca. A língua.
Não consinta só porque a moda implora e a mídia controla.
Tens andado tão ocupado em ser receptor que esqueceste a possibilidade de
emitir qualquer reação ou fazer qualquer relação.
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