sábado, 15 de setembro de 2012

Desembaçando os óculos

De repente um sorriso, meio de lado e disfarçado, surge. E com ele vem a paz e a sensação de pleno equilíbrio. 
De repente você tem a impressão de que está em uma música, com uma melodia deliciosa, letras extremamente positivas e um refrão que te traz boas lembranças.
De repente a saudade não dói mais tanto assim e os problemas são vistos com outros olhos. Olhos que procuram o bem. Olhos que procuram beleza na simplicidade. 
De repente solto uma risada boa e sem motivo aparente. E quando a questionam, explico, meio sem jeito, que é bom simplesmente ser quem eu sou e estar aonde estou.
De repente não há mais pressa, porque o tempo passa, pessoas e sentimentos mudam, mas as lembranças e o amor não. 
De repente me vem na memória uma cena de infância, um cheiro de casa de vó, uma brincadeira boba, um carinho, um desenho. 
De repente percebo que ainda sou aquela pessoa. 
De repente me liberto.

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