sábado, 28 de julho de 2012

Let it be!

Não sei se a minha ficha ainda não caiu, ou se aquela bobagem que as pessoas sempre dizem é verdade. Sempre nos dizem para esperarmos o melhor e nos prepararmos para o pior. Realmente, funciona. Eu sonho. E sonho alto. Bem alto. Mas parece que, pelo menos dessa vez, mantive os pés no chão. Não foi doloroso, como eu achei que seria. Foi triste saber que coisas tão legais não funcionaram, mas foi aliviante. Porque, a gente pode se livrar da raiva e transformar a tristeza em beleza, mas a saudade? É a pior das maldades! E acho que conviver com ela, não faria bem a ninguém. Talvez tudo tenha sido como uma daquelas noites em que o universo conspira a seu favor e as coisas parecem se encaixar perfeitamente. Aquele momento vai ser pra sempre seu, sempre lembrado como uma daquelas coisas ótimas que você espera que aconteçam pelo menos mais uma vez. Acho que o meu jeito de analizar as coisas é bizarro, mas eu penso no que aconteceu como um grande balão cheio de coisas positivas, lembranças e sorrisos que a gente, simplesmente, deixou voar livre por aí, pra fazer mais gente sorrir.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Km de saudade

Ouvir a mesma música mil vezes, reler cada conversa, lembrar de todos os momentos, tentar sentir tudo aquilo de novo... Como é que pode alguma coisa te fazer tão feliz e te deixar tão triste? Por que as coisas não podiam ser pelo menos um pouco mais fáceis? Por que eu simplesmente não sei o que fazer?

quinta-feira, 26 de julho de 2012

preto no branco

"Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje... Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar... Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também!"

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Liberdade de expressão ou timidez?

"Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria." (Jorge Luis Borges) Eu sou o tipo de pessoa que fala o tempo inteiro, que gosta de falar o que pensa, conversar, discutir... Mesmo assim, não é fácil me ouvir falar do que eu sinto. Acho que eu tento TANTO ser racional, que acabo achando que todos os meus sentimentos são besteira. E foi por isso que eu comecei a escrever. Por não conseguir falar. E pra poder imaginar o quanto eu quiser, ser quem eu quiser e fazer de tudo. Pra comportar no meu silêncio, tudo aquilo que eu queria que você soubesse, tudo o que eu senti vontade de gritar pro mundo e tudo o que eu nunca consegui realizar. Pra formar rimas, transmitir sentimentos e pensamentos, prender a sua atenção em alguns momentos. Pra te fazer pensar, pra te fazer mudar, pra me acalmar e pra viajar sem sair do lugar. Terapia, diversão e vocação. Feliz dia do escritor!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Explicações

O problema é que eu nunca sei como me comportar. Não sei o que devo falar simplesmente porque não quero te machucar. Nunca quis machucar ninguém, pra ser sincera. Mas meu grande defeito é esse meu jeito de falar sem pensar, vontade de me expressar ou até vontade de impressionar. Sinto muito, mas eu realmente me importo. Talvez eu seja dramática e insegura. Talvez eu realmente sinta a sua falta, mesmo isso sendo absurdamente irracional. "Talvez". Sabe como é. O fato é que eu quero te ver feliz, hoje e sempre. Mesmo se eu não fizer parte da sua felicidade. Eu não gosto da segunda opção, mas acho que ela é necessária. E como todo mundo sabe, eu sempre acabo complicando as coisas ou deixando as pessoas irritadas e tudo por causa da minha insegurança. Eu queria poder te dizer, com todas as letras que, de uns tempos pra cá tudo está de cabeça pra baixo e eu não tenho mais certeza de nada. Isso é frustrante porque eu estou com medo e acho que, no fim, vai dar tudo errado e esse vai ser só mais um capítulo de uma 'amizade' que se tornou indiferença. Posso estar exagerando ou fazendo drama, isso não seria atípico, mas falar claramente o que eu sinto não é muito a minha cara.