sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Fazendo a minha corrente do bem

Boa noite, gente!
Bom, finalmente estou de férias e agora tudo o que passa pela minha cabeça é "viagem, viagem, viagem!".
Mas, como ainda faltam onze dias, tenho tentado me ocupar, sair bastante e... ler!
Ler é uma das coisas que eu mais gosto de fazer, porém eu não teria esse hábito se não fosse pelos meus pais, que sempre leram pra mim, desde muito novinha.
Lembro de quando minha mãe leu para mim a coleção antiga do Sítio do Picapau Amarelo. Foi aí que me apaixonei pela leitura e escrita.
Resolvi, então, passar isso para frente. E fui incentivada por essa iniciativa do Banco Itaú, que propõe que as pessoas leiam para uma criança para que ela possa ter essa magia da imaginação que só os livros trazem.
Me inscrevi e recebi na minha casa três livros infantis. Foi muito fácil! Não tive que pagar NADA.
Li para algumas crianças da minha escola que ficaram muito entusiasmadas e até resolveram criar um final próprio para cada um dos livros. Além de estarem muito atentas, elas se divertiram bastante.
Foi muito gratificante e senti que realmente fiz algo de bom para alguém. Tenho quase certeza de que isso se tornará um hábito para elas, assim como foi pra mim. 
Então, é isso! Acho de verdade que todos deveriam fazer parte dessa iniciativa, que exige apenas boa vontade. Cultura nunca é demais.
Pra quem se interessou, aqui tem mais informações: http://www.itau.com.br/itaucrianca/
Um beijo e espero que vocês também se mobilizem! 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Passou (ou vai passar)

O que eu queria mesmo era ir embora, mesmo sem ter certeza de para onde.
O grande problema é que eu sentia um conforto naquela saudade que me dizia claramente "Acabou e não vai voltar".
Eu tinha as minhas razões, os meus segredos e os meus pensamentos. Tinha também as minhas ações, mas o que me comovia de verdade era o que eu não tinha. E o que eu mais queria, também.
É claro que eu dei um jeito de esconder isso de todo mundo, mas eu tentei fazê-lo ver, ou melhor, fazê-lo sentir.
Só que não funcionou. Tanto faz. Acontece.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Eu e minha mente em desordem.

Acho que tem tudo a ver com solidão, sabe? Porque não faz sentido reviver memórias que tendem ao fracasso.
Quem foi que disse que você representou tanto assim?
Por que se sentir sozinho em meio a tantos sorrisos forçados que tendem ao falso? Por que simplesmente não acreditar mais neles?
Essa solidão me assusta. Eu me conheço. Sei que não sei nada sobre mim e que tenho medo do que posso descobrir.
Intenso demais. Chega a parecer novela Mexicana. Ninguém tem paciência nem vontade de saber aonde vai dar.
Essas mudanças bruscas abalam a qualquer um e já me deixaram no chão. Até que tudo bem, porque é muito melhor para se ver as estrelas e, assim, fazer delas uma fortaleza.
Achar que por lá as coisas são melhores, pelo simples fato de estarem distantes. Como você. Como nós. Algo que talvez tenha existido, mas que se transformou "no céu de um outro alguém"
Só mais uma alusão à aquelas histórias de amor que parecem não ter dado certo. Não se assuste, eu não espero que você entenda. Nem quero, pra ser sincera. Vou simplesmente mergulhar em mim enquanto ouço aquela banda da qual eu falava mal e você me fez gostar. Vou continuar a andar, até que eu tenha me encontrado e possa voar outra vez.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A menina do sorriso de ouro


"Esse poema aqui eu fiz pra uma amiga minha, e é como ela, vista através de meus olhos e descrita por minhas palavras.

A escolha é sua vida,
A beleza é o seu dom.
Dela emana alegria,
Iluminando cada coração.
Seu corpo irradia energia
Sua respiração exala perdão.
Perdão apenas para aqueles que o merecem,
Por aqueles que ela tira da depressão.
Pois aqueles que a ferem,
No mais profundo abismo cairão.
E farei eu mesmo a fogueira,
Na qual pela eternidade queimarão.
Seu coração, porém, não é de pedra,
Nem de aço seus nervos são.
Pois sua alma também se fere,
E encontra ela a decepção.
E quando isto acontecer,
Estarei lá então.
Pois quando ela cair, se machucar,
Eu vou tirá-la do chão.
Sua missão é seguir, Desvendar essa imensidão.
Minha missão é sorrir,
E ajudá-la na escuridão."
Gabriel Levi


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Densidade

Ela parou por alguns segundos e viu seu reflexo no espelho sincero, que não escondia nem tentava amenizar a situação.
Era um ponto de interrogação que não tinha prazer na dúvida e não dava asas a imaginação.
Mas, afinal, como é que se pode dar asas a algo, deixar voar e dividir com o mundo, se aquilo não existe mais?
Não havia mentiras, pois a verdade já não doía. Era cruel, um horror, para qualquer um, mas para aquela pequena, que um dia chamei de minha, era indolor. Indiferente.
Tudo era opaco e silencioso demais.
Em um dia próximo ao ocorrido, a menina se perdeu dentro de si. Para ela, estava tudo ali.
Desistiu, mas não se pode dizer que se conformou. Simplesmente secou e afundou.
Eu queria entender, porque a dúvida massacra, machuca e te joga em um mar de perguntas e mentiras sem um bote salva vidas.
Mas ela não precisava daquilo.
Havia memória. Era vaga, mas existia.
Ela falava em tom baixo e perdido, como se não houvesse sentido em explicar.
"Oito segundos. Um olhar de piedade e agradecimento. Um aperto de mãos. Silêncio. Um pedido de desculpas. Um basta, seguido por um grito que, talvez soasse como uma súplica. Uma negação. Um estouro. A cor vermelha. Setenta segundos. A partida. O barulho dos pneus. Outro estouro. Algo próximo. Coisas voando em sua direção. A sensação de não poder ir embora. Três horas naquela situação."
Não soava como algo triste. Apenas um breve relato sem importância seguido pelo silêncio, que não expressava dor. Ali, apenas o vazio.
Os joelhos, que estava acostumados a pedir por glória, não se curvavam mais. Eram apenas imagens sem valor ou importância.
O que eu faria, meu Deus? O que eu faria? Tudo o que eu sabia é que estaria presente.
Ela não me via. Ficávamos ali, num silêncio que chegava a me dar claustrofobia. As vezes, ela se virava pro lado e percebia que eu estava ali. Mesmo assim, continuava sem expressão e presa ao seu silêncio.
Em um dia que, aparentemente seria igual aos demais, houve uma cadeira caindo. E, de repente, a liberdade. Voou, levitou, flutuou.
Talvez fosse desumano, mas pareceu ser o melhor a se fazer. A definhação já havia englobado cada partícula do ser. O que se restou a fazer para fugir desse buraco opaco, foi voar. Só.

domingo, 14 de outubro de 2012

Fora da ordem

Eu gosto das tuas palavras e do jeito que você as faz parecerem corretas.
Do jeito que elas seguem retas até a consciência e intrigam tantas pessoas. As faz pensar.
Eu vejo a quantidade de gente que tenta te decifrar, por mais que você se denomine "um cara simples".
O jeito que você responde as confunde ainda mais, trazendo a tona uma mistura absurda de pensamentos e ideias.
Eu poderia dizer que você é uma farsa por isso. Mas essas pessoas estão pensando e, consequentemente, mudando, melhorando, criando.
Acho que essa sempre foi a sua intenção, não é mesmo? Você realmente é um cara extremamente complexo, que só quer coisas simples. Boas, se você quiser saber a minha opinião.
Só acho errada essa tua arrogância (ou seria mais correto chamar isso de insegurança?) Que vontade é essa de querer ser melhor que alguém que nunca vai te superar? Digo, duas grandes personalidades, dois grandes heróis, mitos, mesmo. Porém, diferentes. E por isso não podemos compará-los.
Foi o que me disseram quando perguntei se Einstein era mais inteligente que Da Vinci. Tá, tudo bem. Eles viveram em épocas diferentes, mas esse não é o ponto em que quero chegar.
Também admiro a sua maneira de englobar realidades diferentes da sua, sem o menor preconceito. No fundo você sabe que todos somos o mesmo, acredito eu.
Só sei que você tem feito a minha cabeça rodar. Que tenho tido pensamentos psicodélicos demais, que tenho tentado ver o mundo com os olhos de outras pessoas (inclusive os seus), que tenho pensado de maneira diferente e que tenho gostado disso. Aliás, gostado não, adorado.
Não sou apaixonada por você, nenhuma bobagem desse gênero (ainda bem, convenhamos...). Apenas sinto um orgulho meio idiota só de saber que alguém como você existe. E o tomo de modelo, hoje e sempre. Sou, literalmente, sua fã.
Saiba que nunca estará sozinho, porque aqui é alegria, alegria!

sábado, 13 de outubro de 2012

Good news, good news!

Engraçado como os seus problemas se tornam pequenos depois de conhecer outra realidade. E saber que se pode fazer parte dela também.
A verdade é que estou feliz outra vez. Muito feliz.
Eu gosto mesmo é dessa mistura de verdades, de conhecer, de falar, de procurar, de explorar, de expressar...
E pode até ser que eu me exponha bastante algumas vezes, isso é negativo em alguns aspectos, mas pode ter certeza de que eu recebo mais sorrisos, guardo momentos mais felizes e vivo intensamente. Sinto muito que nem todo mundo tenha coragem de ser assim.  Sinto muito que precisem se esconder atrás de mim (ou de quem quer que seja.)
Vou jogar tudo pro alto e sair em busca das cores que estão escondidas na rotina.
Andei tão perdida que me esqueci que "para viajar basta existir".
Mas passou. E eu voltei. Voltei mais forte, mais disposta, mais destemida.
E não vou mais desviar do meu caminho. Ah, não.
"- Mais desaventuras!
- Aventuras, meu amigo!"

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Aceitando o ridículo

Boa noite!
Queria postar aqui com mais frequência, sabe? Sempre escrevo textos e mais textos mas os acho estúpidos e desisto deles.
Então, hoje, li, pela milésima vez, um poema. Mas dessa vez foi diferente. Dessa vez fez total sentido. A ponto de me arrancar um sorriso bobo, como quem diz "Eu te avisei, mas a tua teimosia me ignorou..."

  
      "Todas as cartas de amor são 
       Ridículas. 
       Não seriam cartas de amor se não fossem 
       Ridículas.
       Também escrevi em meu tempo cartas de amor, 
       Como as outras,
       Ridículas.
       As cartas de amor, se há amor, 
       Têm de ser
       Ridículas.
       Mas, afinal,
       Só as criaturas que nunca escreveram 
       Cartas de amor 
       É que são
       Ridículas.
       Quem me dera no tempo em que escrevia 
       Sem dar por isso
       Cartas de amor
       Ridículas.
       A verdade é que hoje 
       As minhas memórias 
       Dessas cartas de amor 
       É que são
       Ridículas.
       (Todas as palavras esdrúxulas,
       Como os sentimentos esdrúxulos,
       São naturalmente
       Ridículas.)"

domingo, 30 de setembro de 2012

Whispering words of wisdom

Não é o fim do mundo. Nunca é. 
As coisas vão mudar, alguém vai dar a volta por cima, alguém vai se arrepender.
E você sabe que vai ceder. Mesmo não gostando da ideia.
O fato é que, mudança nem sempre é sinal de melhora. 
Quando mudamos, ganhamos alguma coisa. Mas perdemos algo também. E será mesmo que esse ganho supera a perda? Será mesmo que vale a pena? O que foi agora? Descartar é divertido?
Chega de envolvimentos, noites sem dormir e crises de choro. 
I'll let it be, I'll let it go, I'll let it grow.




sábado, 29 de setembro de 2012

Não sou patriota, mas...

Bom dia, alegria!
Estou cada dia mais apaixonada por esse país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza.
Sempre achei que tudo o que vinha de fora era melhor ou mais importante. Bobagens, meu filho, bobagens.
Esse ano tive a oportunidade de conhecer um pouquinho mais desse paraíso verde e amarelo e fiquei encantada.
Dividimos a mesma língua, a mesma nacionalidade e somos absurda e completamente diferentes!
Sotaques, culturas, manias, etnias... Duzentos milhões de pessoas, coisas e lugares para se conhecer (e se surpreender!).
Outra coisa maravilhosa é como a grande maioria das pessoas é receptiva, calorosa e divertida. (Isso vindo de uma brasileira que ama falar e abraçar todo mundo).
Tantas paisagens, tantas histórias, tanto amor... Tudo num país só!
Os problemas também são muitos, obviamente. Tem a corrupção, a pobreza, a falta de saneamento básico, os problemas na educação e na saúde... Mas desanimar não vai melhorar em nada.
Nosso Brasil é com S. E esse Brasil é parte da sua história, parte de você!


sábado, 15 de setembro de 2012

Desembaçando os óculos

De repente um sorriso, meio de lado e disfarçado, surge. E com ele vem a paz e a sensação de pleno equilíbrio. 
De repente você tem a impressão de que está em uma música, com uma melodia deliciosa, letras extremamente positivas e um refrão que te traz boas lembranças.
De repente a saudade não dói mais tanto assim e os problemas são vistos com outros olhos. Olhos que procuram o bem. Olhos que procuram beleza na simplicidade. 
De repente solto uma risada boa e sem motivo aparente. E quando a questionam, explico, meio sem jeito, que é bom simplesmente ser quem eu sou e estar aonde estou.
De repente não há mais pressa, porque o tempo passa, pessoas e sentimentos mudam, mas as lembranças e o amor não. 
De repente me vem na memória uma cena de infância, um cheiro de casa de vó, uma brincadeira boba, um carinho, um desenho. 
De repente percebo que ainda sou aquela pessoa. 
De repente me liberto.

domingo, 12 de agosto de 2012

c'est la vie

Sabe o que é engraçado? Um sentimento tão simples parecer tão complexo.
Ou então quando poucos dias mudam uma vida inteira. 
Acho que o foco não está no tempo, e sim nos momentos. Nas conversas sem nexo que fazem todo o sentido, nos sorrisos que você dá escondido e nos medos que você guarda em segredo.

sábado, 11 de agosto de 2012

Hoje acordei no tom

Eu, você, nós dois
Aqui neste terraço à beira-mar
O sol já vai caindo e o seu olhar
Parece acompanhar a cor do mar
Você tem que ir embora
A tarde cai
Em cores se desfaz,
Escureceu
O sol caiu no mar
E aquela luz
Lá em baixo se acendeu...
Você e eu

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O dia em que a Terra parou

Hoje eu acordei um pouco tonta, rindo até demais. Quando abri as janelas vi uma mistura de cores um tanto quanto absurda. Era lindo e diferente. Então, parei para me perguntar a quanto tempo aquilo estava lá e eu nunca tinha tido paciência ou até sensibilidade para admirar. E, depois disso, eu me senti um pouco idiota. Idiota porque tenho passado horas e horas pensando em como a minha vida seria diferente e 'mágica' se eu morasse em um outro lugar. Talvez eu esteja longe de alcançar aquilo que eu quero agora, mas eu sei que de um jeito ou de outro as coisas vão se encaixar e funcionar. Life goes on, bicho!
Decidi cair na estrada e tentar ver o "essencial". Talvez ele seja mesmo invisível aos olhos, mas não aos sentimentos.
Senti uma alegria imensa enquanto descia a serra, não dando a minima importância ao fato de estar frio demais pra nadar na cachoeira.
Isso tem cara de infância, sabe? Aquela sensação incrível de verão, aquela vontade de rir e se sujar de sorvete de chocolate...
E ver os meus avós? Meu Deus! Há quanto tempo eu não falava com eles de verdade? Há quanto tempo eu não me sentia acolhida dessa maneira?
E, pra fechar com chave de ouro, eu vi o sol pôr. De verdade mesmo, sem pressa, sem reclamar porque "Essa luz irritante está machucando meus olhos".
Foi um daqueles dias em que eu acharia que não aconteceu nada demais, mas acabou sendo o dia em que eu caí na real e vi o que realmente importava.
Boa noite! Abram os olhos!

sábado, 4 de agosto de 2012

Not the end

Hoje uma parte de mim foi embora. Sinto em cada parte do meu ser, uma dor imensa. Não é fácil aceitar que as coisas mudam. Mas, para mim, seria pior continuar com algo que não é mais verdadeiro como antes. Não tenho a menor duvida de que você foi o meu primeiro amor de verdade e que, desde aquele primeiro beijo esse amor cresceu infinitamente. Digo sim, com todas as letras, que te amo muito mais hoje do que há nove meses atrás. Mas confesso que é um amor completamente diferente. Um amor puro e sincero. O maior amor de todos. A amizade. Entendo que talvez você prefira se afastar um pouco por algum tempo, mas quero que você saiba que tudo aquilo foi verdadeiro, tudo valeu a pena, tudo foi perfeito. Eu sempre vou te amar e nunca quis te fazer mal de maneira alguma. Do fundo da minha alma espero que você me entenda. Obrigada e me desculpe por tudo.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Aí sim

E lá se vai mais um dia cheio de esperança e positividade. O fato é que ninguém sabe se vai dar certo, mas se prende a isso mesmo assim. Acho que nós sempre vamos em busca do que é impossível só pra nos sentirmos capazes. O jeito é encarar tudo com muito bom humor. O jeito é se ocupar. O jeito é ter esperança porque, quem acredita sempre alcança. Mesmo que você alcance algo diferente do que estava procurando.

sábado, 28 de julho de 2012

Let it be!

Não sei se a minha ficha ainda não caiu, ou se aquela bobagem que as pessoas sempre dizem é verdade. Sempre nos dizem para esperarmos o melhor e nos prepararmos para o pior. Realmente, funciona. Eu sonho. E sonho alto. Bem alto. Mas parece que, pelo menos dessa vez, mantive os pés no chão. Não foi doloroso, como eu achei que seria. Foi triste saber que coisas tão legais não funcionaram, mas foi aliviante. Porque, a gente pode se livrar da raiva e transformar a tristeza em beleza, mas a saudade? É a pior das maldades! E acho que conviver com ela, não faria bem a ninguém. Talvez tudo tenha sido como uma daquelas noites em que o universo conspira a seu favor e as coisas parecem se encaixar perfeitamente. Aquele momento vai ser pra sempre seu, sempre lembrado como uma daquelas coisas ótimas que você espera que aconteçam pelo menos mais uma vez. Acho que o meu jeito de analizar as coisas é bizarro, mas eu penso no que aconteceu como um grande balão cheio de coisas positivas, lembranças e sorrisos que a gente, simplesmente, deixou voar livre por aí, pra fazer mais gente sorrir.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Km de saudade

Ouvir a mesma música mil vezes, reler cada conversa, lembrar de todos os momentos, tentar sentir tudo aquilo de novo... Como é que pode alguma coisa te fazer tão feliz e te deixar tão triste? Por que as coisas não podiam ser pelo menos um pouco mais fáceis? Por que eu simplesmente não sei o que fazer?

quinta-feira, 26 de julho de 2012

preto no branco

"Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje... Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar... Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também!"

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Liberdade de expressão ou timidez?

"Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria." (Jorge Luis Borges) Eu sou o tipo de pessoa que fala o tempo inteiro, que gosta de falar o que pensa, conversar, discutir... Mesmo assim, não é fácil me ouvir falar do que eu sinto. Acho que eu tento TANTO ser racional, que acabo achando que todos os meus sentimentos são besteira. E foi por isso que eu comecei a escrever. Por não conseguir falar. E pra poder imaginar o quanto eu quiser, ser quem eu quiser e fazer de tudo. Pra comportar no meu silêncio, tudo aquilo que eu queria que você soubesse, tudo o que eu senti vontade de gritar pro mundo e tudo o que eu nunca consegui realizar. Pra formar rimas, transmitir sentimentos e pensamentos, prender a sua atenção em alguns momentos. Pra te fazer pensar, pra te fazer mudar, pra me acalmar e pra viajar sem sair do lugar. Terapia, diversão e vocação. Feliz dia do escritor!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Explicações

O problema é que eu nunca sei como me comportar. Não sei o que devo falar simplesmente porque não quero te machucar. Nunca quis machucar ninguém, pra ser sincera. Mas meu grande defeito é esse meu jeito de falar sem pensar, vontade de me expressar ou até vontade de impressionar. Sinto muito, mas eu realmente me importo. Talvez eu seja dramática e insegura. Talvez eu realmente sinta a sua falta, mesmo isso sendo absurdamente irracional. "Talvez". Sabe como é. O fato é que eu quero te ver feliz, hoje e sempre. Mesmo se eu não fizer parte da sua felicidade. Eu não gosto da segunda opção, mas acho que ela é necessária. E como todo mundo sabe, eu sempre acabo complicando as coisas ou deixando as pessoas irritadas e tudo por causa da minha insegurança. Eu queria poder te dizer, com todas as letras que, de uns tempos pra cá tudo está de cabeça pra baixo e eu não tenho mais certeza de nada. Isso é frustrante porque eu estou com medo e acho que, no fim, vai dar tudo errado e esse vai ser só mais um capítulo de uma 'amizade' que se tornou indiferença. Posso estar exagerando ou fazendo drama, isso não seria atípico, mas falar claramente o que eu sinto não é muito a minha cara.