quarta-feira, 18 de junho de 2014

Pulando na balança

Uma rede de supermercados tem como slogan a frase "O que faz você feliz?"
É, de fato, um ótimo marketing porque a pergunta chama a atenção pelas inúmeras respostas.
"Uma boneca da Barbie", "Um boneco de pelúcia do, tão incrível mascote da copa, Fuleco" e "Uma Beyblade" são respostas que talvez invadam a cabeça das crianças, assim como carros, anéis e televisões maiores surgem na mente daqueles que se dizem mais maduros.
A verdade, embora ninguém seja dono dela, é que nenhum ser humano se faz feliz com coisas se não houver a quem mostrá-las ou com quem dividi-las.
Portanto, a pergunta correta seria "Quem faz você feliz?"
 Pessoas como a mamãe, o papai, o maridão, Justin Bieber e a menina nova que passou o Whatsapp, pipocariam os imaginários, mas onde é que já se viu jogar essa bigorna  de quinhentas toneladas, que é a sua felicidade, nas costas de uma só pessoa?
O que, então, deveria ser feito? Dividir esse peso entre várias pessoas? Mas como, se nunca se está plenamente satisfeito com todos? Dessa maneira sua felicidade estará sempre aos tropeços, acontecendo parcialmente e nunca por inteiro. Não se pode ser imparcial em relação a isso.
A verdade, já que ela tem muitas facetas, é que a única pessoa que deve se responsabilizar pela felicidade, é aquela que tem capacidade para aguentar seu peso e transformá-lo numa pena de passarinho. Você mesmo.
Por isso, não se deve colocar outros rostos ou nomes naquilo que impede o sorriso. Alguém uma vez disse que não há caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho. Se faça feliz, no resto a natureza da um jeitinho.

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