segunda-feira, 20 de julho de 2015

Contradiznão

Que nada 
do que nos cabe 
se acabe

E se?

Mas se,
que no presente e no passado
só afago.
O fardo? C'est fini!
Como tudo o que está por vir

E que 
o acaso acenda no amargo 
numa quarta feira a tarde 
no meio da 
r
u
uma tal felicidade 
sem casa, 
sem cara, 
sem credo.

Porque o instante 
é o feto do eterno 
e o eterno está 
sempre por perto. 

Um comentário: