segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Vossa excelência é um safado

Eu não tenho posição nenhuma.
Não vou tomar partido.
Ouviu bem? Não vou engolir ninguém, então trata de afastar esse cálice.
Não tem vira-vira, não tem shot. Só se o shot for tiro do menor que você quer botar na cadeia (que é diferente do tiro de cocaína que o seu candidato dá), afinal de contas, você tá mesmo no topo da cadeia alimentar e deve ser muito interessante dizer "decifra-me que devoro-te assim mesmo". Que se foda a poesia e viva a liberdade de expressão em tempos em que você reclama de não poder ser preconceituoso em paz porque tem um bando de viado, mulher e preto favelado querendo ser considerado gente. O que você vai dizer pro seu filho? Não que você realmente fale com ele -não! Esse problema já foi resolvido quando ele ganhou um I-perde-se. Finalmente calou a boca pra você assistir o jogo.
Também não é permitido dizer que o governo federal vai mal -Não! Ou você se tornará o mais repugnante dos salgados da padaria: uma coxinha. E haja coração valente pra pagar o preço disso, que está mais alto que a Hosana. Ou seria Osama? Se bem que alto mesmo tá o dólar do Obama, ó que absurdo: você nem pôde ir pra Miami três vezes esse ano.
Mas, antes de esse texto chegar ao final, vamos fazer tudo de novo. Quem sabe o Cunha vira o jogo?

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